A MITI Inteligência divulgou um estudo inédito sobre como as maiores empresas do Brasil estão atuando na internet. No período de 15 a 21 de dezembro de 2010, foi avaliada a presença digital das maiores empresas de cada setor – com base no ranking da revista Exame 1000 Maiores Empresas do Brasil –, com o objetivo de avaliar como está sua imagem no mundo online. Foram monitoradas as empresas: Fiat, Klabin, CBMM, EMS Sigma Pharma, Atlas Schindler, B2W, CPFL, CSN, Souza Cruz, Telefônica, Refap, BR Distribuidora, TAM, Cielo, UOL, Galvão, Semp Toshiba e Hering.
No período da pesquisa, foram capturadas nas mídias sociais - por meio da plataforma postX, da MITI - mais de 28 mil interações que mencionaram alguma das empresas citadas anteriormente. O UOL, gigante da indústria digital, foi o mais citado (40,6% dos posts), seguido pela TAM (38,65%). No caso da empresa aérea, vale destacar que a maioria dos comentários foi negativo (58,20%), com reclamações de atraso e falha no atendimento.
O estudo constatou que o grande número de menções sobre o UOL na web é consequência da forte atuação da empresa em inúmeros canais online. Só no Twitter, são dez perfis oficiais, proporcionando um aumento na repercussão sobre a marca nas redes sociais. O mesmo acontece com a Fiat – terceira empresa mais citada no período, com 12% dos posts –, que tem grande aceitação dos usuários tanto pelo seu site moderno e interativo quanto por seus canais no Twitter, Facebook e Youtube.
Os dados mostram que o oposto também é verdadeiro: quanto menor a presença oficial da empresa na web, menor as menções sobre ela por parte dos usuários. Entre as empresas monitoradas, a CBMM é a com menor presença digital. O site da mineradora não oferece interação com o usuário e a empresa não possui nenhum canal em redes sociais. Como consequência, esteve presente em menos de 0,1% das interações. O mesmo aconteceu com a Galvão Engenharia e com a EMS Sigma Pharma. Sua ausência nas redes sociais resultou em pouco envolvimento e citações por parte de seus clientes.
“O que se percebe é que, de modo geral, as grandes corporações do setor da indústria não têm atuação efetiva nas redes sociais, pois consideram que seu mercado está voltado aos players e não ao consumidor final. Entretanto, é fundamental que essas empresas fortaleçam sua imagem junto a esse consumidor, pois ele influencia diretamente as ações de varejo e serviços, por exemplo”, observa Elizangela Grigoletti, gerente de inteligência e marketing, da MITI Inteligência.
Mesmo sem redes sociais
A Souza Cruz, a primeira colocada entre as empresas de bens de consumo, não mantém perfil no Twitter, Facebook ou Youtube, mas ainda assim é mencionada nas redes. Para manter sua imagem positiva na internet, usa seu próprio site institucional para manter relacionamento com o público e, também, com seus investidores. Na página da empresa, há uma seção chamada Fumo e Saúde, dedicada a expor abertamente os malefícios do hábito de fumar. Fala sobre o hábito, sobre o abandono do vício e ainda sobre pesquisas no desenvolvimento de produtos com menor risco à saúde do fumante.
“Falando das melhores práticas, um bom exemplo avaliado é a Hering. Sabendo investir na nova classe emergente, ganhou mercado com a integração de campanhas offline e online, facilitando a compreensão da mensagem e o relacionamento com o cliente, conseguindo uma fidelização invejável para outros setores”, avalia Elizangela.
Fonte: Portal Making Of
No período da pesquisa, foram capturadas nas mídias sociais - por meio da plataforma postX, da MITI - mais de 28 mil interações que mencionaram alguma das empresas citadas anteriormente. O UOL, gigante da indústria digital, foi o mais citado (40,6% dos posts), seguido pela TAM (38,65%). No caso da empresa aérea, vale destacar que a maioria dos comentários foi negativo (58,20%), com reclamações de atraso e falha no atendimento.
O estudo constatou que o grande número de menções sobre o UOL na web é consequência da forte atuação da empresa em inúmeros canais online. Só no Twitter, são dez perfis oficiais, proporcionando um aumento na repercussão sobre a marca nas redes sociais. O mesmo acontece com a Fiat – terceira empresa mais citada no período, com 12% dos posts –, que tem grande aceitação dos usuários tanto pelo seu site moderno e interativo quanto por seus canais no Twitter, Facebook e Youtube.
Os dados mostram que o oposto também é verdadeiro: quanto menor a presença oficial da empresa na web, menor as menções sobre ela por parte dos usuários. Entre as empresas monitoradas, a CBMM é a com menor presença digital. O site da mineradora não oferece interação com o usuário e a empresa não possui nenhum canal em redes sociais. Como consequência, esteve presente em menos de 0,1% das interações. O mesmo aconteceu com a Galvão Engenharia e com a EMS Sigma Pharma. Sua ausência nas redes sociais resultou em pouco envolvimento e citações por parte de seus clientes.
“O que se percebe é que, de modo geral, as grandes corporações do setor da indústria não têm atuação efetiva nas redes sociais, pois consideram que seu mercado está voltado aos players e não ao consumidor final. Entretanto, é fundamental que essas empresas fortaleçam sua imagem junto a esse consumidor, pois ele influencia diretamente as ações de varejo e serviços, por exemplo”, observa Elizangela Grigoletti, gerente de inteligência e marketing, da MITI Inteligência.
Mesmo sem redes sociais
A Souza Cruz, a primeira colocada entre as empresas de bens de consumo, não mantém perfil no Twitter, Facebook ou Youtube, mas ainda assim é mencionada nas redes. Para manter sua imagem positiva na internet, usa seu próprio site institucional para manter relacionamento com o público e, também, com seus investidores. Na página da empresa, há uma seção chamada Fumo e Saúde, dedicada a expor abertamente os malefícios do hábito de fumar. Fala sobre o hábito, sobre o abandono do vício e ainda sobre pesquisas no desenvolvimento de produtos com menor risco à saúde do fumante.
“Falando das melhores práticas, um bom exemplo avaliado é a Hering. Sabendo investir na nova classe emergente, ganhou mercado com a integração de campanhas offline e online, facilitando a compreensão da mensagem e o relacionamento com o cliente, conseguindo uma fidelização invejável para outros setores”, avalia Elizangela.
Fonte: Portal Making Of
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